Por mais que o preconceito com as criptomoedas se mostre decadente a cada dia, ainda há muita resistência que precisa ser quebrada, principalmente de instituições financeiras tradicionais e governos.
Este último, por exemplo, não apresenta muita coerência. Enquanto alguns países, principalmente em crise, adotam o Bitcoin como uma forma efetiva de melhorar os índices econômicos do país, outros criam mecanismos de veto e proibição ao uso e comercialização de moedas digitais.
Alguns nomes de peso, como governadores, senadores e até banqueiros já se declararam a favor do Bitcoin. No Brasil, Gustavo Franco, homem forte na economia do país e ex-presidente do Banco Central, expôs sua opinião sobre os ativos digitais.
Em sua coluna, publicada no jornal O Estado de São Paulo, no final de julho, Franco destacou sua animação com o Bitcoin. “O Bitcoin é o caso mais espetacular de criptomoeda pois, se fosse uma empresa, valeria US$ 175 bilhões (valor de todos os Bitcoins em circulação). Só que não tem ações, nem acionistas ou governança. Somadas, todas as outras (100 maiores) criptomoedas, valem pouco menos de US$ 100 bilhões, sendo que 14 delas valem mais que US$ 1 bilhão”.
O ex-presidente do Banco Central brasileiro discutiu ainda as novas formas de pagamento que estão surgindo e como o Libra, criptomoeda do Facebook, sem uma grande novidade, pode sacudir o mercado cripto.
“Em resumo, o modelo já existe, apenas se teme a escala que possa alcançar uma vez patrocinado por um gigante como o Facebook, e se teremos controles internos como os que valem para os bancos. Em tese, todavia, qualquer empresa global, mesmo sem ser “big tech”, poderia empreender algo semelhante. O McDonald’s poderia criar o Mac, uma criptomoeda conversível em bigmacs. O Starbucks, o Star, funcionando como um “vale capuccino”, tudo em blockchain. Por que não? (…)Na verdade, quando se faz essa pergunta, a inovação já se tornou inevitável”, afirmou o colunista.
Gustavo Franco foi um dos economistas da equipe que lançou o Plano Real. Na época, o país vivia uma hiperinflação e, com a nova moeda, proporcionou o crescimento econômico para tirar o governo da crise econômica.
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